Adriana Lopes Barbosa nasceu em Nova Lima. Filha e neta de professoras, seguiu neste caminho, sempre acreditando na educação e na arte como ferramentas para uma comunicação mais saudável entre as pessoas e um passo importante para a conquista da paz. É formada em Comunicação Social pela PUC, cursou mediação de conflitos na Espanha e atua como professora waldorf em Nova Lima há mais de dez anos. Publicou seu primeiro livro, Contida, em 2016. Considera-se garimpeira de palavras e parideira de poemas.
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"Só ela tinha as chaves.
Foi lá, destrancou a porta,
e me ofereceu a liberdade.
Ela era eu."
Em "Contida", livro publicado em 2016, Adriana deixa transparecer sua "vontade de salvar a poesia do mundo"; expõe suas próprias emoções, carregando na mala e divulgando todos os seus medos e sonhos. Esses medos, ela oferece aos deuses. Os sonhos, ela torna-se "fazedora" e vende. Mas para nós, seus leitores, ela dá de graça: "Produção diária e noturna". Adriana Lopes Barbosa antes "Contida" hoje é "Liberta".
Os antepassados de Adriana garimpavam ouro. Ela tornou-se garimpeira de palavras. Nas entrelinhas dos versos, conhecemos a poetisa. Em "Liberta", ela mostra sua maturidade, que veio com a dor; sua tranquilidade e a importância dos familiares, principalmente do filho Pedro e do esposo.
Ela mostra a importância da amizade, conseguindo ler nos olhos, a história de uma amiga.
Ninguém mandou Adriana escolher viver de poesia. Mas ela escolheu e nós, seus leitores, é que lucramos.
"Liberta" é um livro para lermos várias vezes, pois em cada leitura redescobrimos Adriana e nos descobrimos nos seus versos.
Else Dorotéa Lopes
Presidente da Academia Nova-Limense de Letras
